270. Boletus edulis




 Boletos edulis, cogumelos selvagens de qualidade superior, apanhados no seu habitat natural.

Características:
Chapéu em certos casos alcançam grandes dimensões, até 30 cm de diâmetro. De cor muito variável, predominando o castanho, com a margem mais clara. Muito carnudo e mostrando-se ligeiramente viscoso em tempo de chuvas, depois seco. A sua forma vai desde hemisférica a convexa, aplanando-se na velhice.

Tubos brancos quando é jovem mas se tornam amarelos com o tempo e finalmente verdes, são separáveis com facilidade do chapéu e não chegam aos pés (livres).

Poros com cores e imutáveis tanto ao tacto como ao corte.

Pé cheio e duro, ventrudo quando é jovem depois adopta uma forma mais cilíndrica, tão carnudo ou mais que o próprio chapéu, de cor geralmente branco e as vezes, mas não sempre, com uma fina reticula na parte superior.

Carne branca e imutável ao contacto com o ar, duro quando é um exemplar jovem e vai tornando-se mais esponjoso com a idade. De odor fúngico agradável e sabor a avelã.

Habitat:
Uma espécie adaptada a múltiplos habitats. Encontra-se junto de pinheiros, carvalhos, faias, abetos e até mesmo silvas.

Observações:
Excelente comestível, lamentável a maneira obsessiva por quem pretende ganhar dinheiro a custo do cogumelo. Ultimamente está tendo a retirar diferentes espécies desta mesma, como o Boletus venturii, personnii, betulicola, etc…, iniciativa quando menos discutível. Pode confundir-se com o Boletus reticulares, de carne mais esponjosa e cutícula separável, assim como o Tylopilus felleus, de carne amarga e poros que tornam-se rosas com a maturação.

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