Este "fruto"... será mesmo fruto?...talvez alguns de vós venha a ficar impressionado ou admirado mas este "fruto" não é fruto e sim uma flor invertida
As figueiras não florescem da mesma forma que as macieiras ou os pessegueiros. As suas flores abrem-se dentro de uma vagem em forma de pêra que, mais tarde, amadurece e tranforma-se no fruto que conhecemos.
"Cada flor produz um fruto único, com apenas uma semente chamada aquénio, e o figo é composto por muitos aquénios, que lhe conferem a característica crocante. Portanto, quando comemos um figo, na verdade estamos a comer múltiplos frutos. Mas não é só isto que faz do figo um caso singular. Como as flores do figo abrem internamente, precisam de um processo especial para serem polinizadas. Não podem depender do vento ou das abelhas para transportar o pólen. É aí que entra a vespa-do-figo. O figo não pode sobreviver sem a vespa-do-figo para disseminar o seu material genético, e a vespa-do-figo não sobrevive sem o figo, porque é nele que coloca as suas larvas. Esse relacionamento é conhecido como mutualismo."
Para além das curiosidades esta flor comestível serve para imensas aplicações gastronómicas como doces, sobremesas, saladas, como complemento de pratos de aves, carnes e carnes de caça, com gelado, etc...
É um "fruto" de época pelo que só há num curto período do ano, mas também existe em seco que tem tanto encanto como em fresco.
Quer uma sugestão de entrada/aperitivo ousada e diferente? Então cá vai...
Figo seco, aberto ao meio e recheado com um pedaço de leitão com pele estaladiça... garanto-vos que é D I V I N A L.
Dicas de gastronomia em: tribopedroalbuquerque.blogspot.com
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