Orelha de porco.
Da minha adolescência / juventude lembro a minha cidade, (Coimbra), as ruas estreitas as tascas que eram muitas e claro os cheiros a petiscos. Dessas tascas e desses petiscos lembro uma em particular e um dos petiscos que mais faziam por lá, a tira de orelheira cozida com piri-piri; era algo bastante procurado, e esta tasca vendia umas dezenas de kgs de orelha de porco por dia. Era cortada em tiras, cozida apenas com sal e estava exposta numa vitrine em banho-maria, normalmente era servida em sandes de pão da mealhada com piri-piri em massa e claro um branquinho traçado, algo também muito característico das tascas em Coimbra e também associado á vida boemia e académica da cidade. Outra forma de servir a orelha é frita, a forma de a preparar continua a ser cortada em tiras, de seguidas panadas em polme, regar com sumo de limão e piri-piri, o segredo é que esteja bem tostadinha e crocante; pode comer-se assim simples mas também se podeir molhando em molhos como barbecue, maionese alho, agridoce, soja, etc.
Hoje em dia ao ser utilizada como petisco continua a ser cozida, cortada em pedaços bem pequenos e misturada com cebola, salsa, azeite, vinagre e piri-piri.
Grelhada também fica muito atrativa, tem é que ser cozida primeiro, depois grelhada e temperar com azeite, alho picado, limão e coentros.
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