Numa época em que o consumo é elevado por ser uma bebida associada a convívios e celebração vou contar-vos a história que sei sobre a invenção do champanhe...
Uma lenda conta que há muitos anos, mais precisamente no séc. XVII um monge beneditino e quase cego estava num mosteiro na zona de Champagne em França, nesse mosteiro existia o voto de silêncio por parte dos monges excepto na hora das refeições, o que tornava bastante difícil a vida para este monge quase cego dentro do mosteiro, sendo rapidamente destacado para as lides da cozinha e do refeitório.
Naquela época, aliás como em todas as épocas os monges nos mosteiros um dos prazeres a que se entregavam era a gulosice, comiam doces e mais doces, assim como o vinho estava sempre presente nas refeições; Após as mesmas alguém tinha de limpar e arrumar, e lá entrava em ação o tal monge que era quase cego...como nos mosteiros nada se desperdiçava, ele aproveitava as sobras do vinho, mas como via mal muitas vezes os restos das migalhas e dos doces que os monges comiam abundantemente iam parar dentro das jarras do vinho que se aproveitou, sendo nesta altura que o monge quase cego se começou a aperceber que o vinho ao levar açúcar novamente (o que estava nos doces), volta a fermentar novamente...ele apercebeu-se de tal facto porque pela razão de ter uma deficiência na visão tinha um ouvido mais apurado e escutava o fervilhar do vinho na nova fermentação...assim se inventou o champaghe que é um processo de vitificação em que o vinho sofre várias fermentações até chegar ao produto final que hoje conhecemos... já agora o monge beneditino quase cego dava pelo nome de Dom. Pérignom.
O champanhe é produzido apenas na zona demarcada de champanhe, sendo que todos os outros vinhos produzidos do mesmo método em qualquer parte do mundo não são denominados champanhe e sim espumante. Em Portugal exitem imensos espumantes de excelente qualidade, mas atenção não são champanhe.
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